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quinta-feira, 23 de junho de 2011

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ONU lança o primeiro guia de saúde pública voltado para homossexuais masculinos e transexuais

As Nações Unidas e seus parceiros lançam o primeiro guia de saúde pública do mundo elaborado especialmente para reduzir HIV e doenças sexualmente transmissíveis entre homossexuais masculinos e transexuais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), homossexuais masculinos têm 20 vezes mais chances de contaminação por HIV do que a população em geral. Além disso, transexuais representam de 8% a 68% dos infectados por HIV, dependendo do país ou região.
O documento contém 21 recomendações, como a criação de políticas nacionais com leis contra a discriminação e medidas de proteção dos direitos humanos, além do estabelecimento de serviços de saúde mais inclusivos para homossexuais masculinos e transexuais. Indica-se, ainda, que os infectados pratiquem sexo com camisinha e escolham parceiros que já convivam com o vírus.
“Não podemos imaginar a reversão completa da propagação global do HIV sem abordar as necessidades específicas dessas populações-chave”, declarou o Diretor do Departamento de HIV/AIDS da OMS, Gottfried Hirnschall. O número de homossexuais masculinos infectados tem aumentado particularmente em países industrializados. Mas a contaminação também cresce na América Latina, Caribe, África e Ásia.
“Ação urgente é necessária para assegurar que os direitos humanos básicos das pessoas que estão sob maior risco de infecção sejam respeitados, que elas tenham a informação e as ferramentas para se proteger contra o HIV, além de acesso ao tratamento com antirretroviral se necessário”, defende a Diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Mariângela Simão.
Mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas e pelo menos 25 milhões morreram de doenças relacionadas à AIDS nas últimas três décadas, desde que o vírus HIV foi descoberto. A meta de reduzir infecções, mortes e discriminação a zero só pode ser alcançada garantindo que grupos vulneráveis tenham aceso aos serviços que prolongam a vida.

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